Oi pessoal, em uma das aulas da prof. Isabel K. Machado, ela ensinou uma receita deliciosa. Vou compartilhar com vocês, fiz algumas alterações na receita original e espero que vocês gostem, pois, aqui em casa é um sucesso!
Massa Especial
Ingredientes:
1 peito de frango picado em cubos, temperado com sal, ervas e alho. (pode ser feito com carne bovina)
1 abobrinha cortada em cubos
3 colheres de pimentão picado
1 cebola grande picada
1 cenoura ralada
1/5 brócolis
1 pote de requeijão
Sal
Azeite de Oliva
350g massa - Aqui em casa usei ninho largo, na aula a prof. utilizou a de arroz.
Modo de preparo:
1- Em uma frigideira bem quente, refoque o frango com um fio de azeite, até que fique dourada dos dois lados, reserve.
2 - Na mesma frigideira, refogue a cebola, depois o pimentão, a abobrinha, o brócolis e a cenoura.
3- Quando os legumes estiverem cozidos, acrescente o frango.
4 - Por último acrescente o requeijão.
5 - Se for preciso vá acrescentando água/fundo
aos poucos, para fazer um molhinho.
6 - Em outra panela com água fervendo, cozinhe a massa até ficar al dente, finalize a cocção da massa na panela com os legumes.
Pronto!!!
Esta receita é super simples e você poderá fazer as adaptações que desejar. Indico preparar para pessoas que não gostam muito de legumes.
***Em breve fotos***
segunda-feira, 24 de junho de 2013
sexta-feira, 21 de junho de 2013
RECEITAS BÁSICAS
Esta postagem tem receitas básicas, que você utilizará em diversas preparações, auxiliando na redução de sal e na substituição de produtos industrializados.
FUNDO:
É uma preparação líquida, aromática, pouco concentrada, sem sal, obtida da fervura de dois ingredientes básicos:
1 - Característica do fundo (carne/frango/peixe ou vegetais)
2- Guarnição aromática (cebola, alho, cenoura, salsão, aipo, etc)
Podem ser: Claros, vegetais, gordurosos e escuros.
Receitas:
Fundo Claro de Vegetais
1- Refogar o vegetal + cebola (200g) + cenoura (100g) e aipo (100g)
2- Colocar tudo em uma panela funda com água fria
3- Ferver tudo em fogo médio/baixo, sem tampa, até que a quantidade de água reduza pela metade ou que os ingredientes fiquem bem cozidos.
4- Coar e armazenar.
Fundo Escuro
1- Dourar no forno: Ossos de gado(1kg) cebola(50g), cenoura (50g) aipo(50g) tomate (50g) - cuidado para não queimar
2- Retirar da forma e colocar em uma panela funda com 2 litros de água fria
3- Ferver em fogo baixo, sem tampa até que a quantidade reduza à 1/3.
4 - Coar, retirar a gordura superficial e armazenar.
Fundo Claro de Ave
1- Método igual ao de vegetais, acrescentar carcaças de aves.
2- Retirar o excesso de gordura final do processo.
3- Coar e armazenar.
Os fundos são ótimos para dar um novo sabor aos molhos, arroz, sopas, etc.
MOLHOS
Molho Veloutê
1- Dourar a farinha na manteiga até dourar.
2- Juntar o fundo desejado(vegetais/ave), mexendo bem até engrossar.
3- Tempere a gosto.
Molho ótimo para servir com filés, vegetais refogados, etc.
Se você preferir pode substituir o fundo por leite aromatizado (leite fervido com cebola e louro).
Outros tipos de molhos:
À putanesca: Alcaparra, azeitona, salsa, óleo, anchova, tomate, pimenta e sal. (receita aqui)
À carbonara: Bacon, gema de ovo. (receita aqui)
À Romanesca: Molho branco, champignon e presunto. (receita aqui)
Ao Pesto: Parmesão, alho, manjericão, sal, castanhas, nozes ou pinoles. (receita aqui)
Ao Funghi: Molho branco e cogumelos secos. (receita aqui)
FUNDO:
É uma preparação líquida, aromática, pouco concentrada, sem sal, obtida da fervura de dois ingredientes básicos:
1 - Característica do fundo (carne/frango/peixe ou vegetais)
2- Guarnição aromática (cebola, alho, cenoura, salsão, aipo, etc)
Podem ser: Claros, vegetais, gordurosos e escuros.
Receitas:
Fundo Claro de Vegetais
1- Refogar o vegetal + cebola (200g) + cenoura (100g) e aipo (100g)
2- Colocar tudo em uma panela funda com água fria
3- Ferver tudo em fogo médio/baixo, sem tampa, até que a quantidade de água reduza pela metade ou que os ingredientes fiquem bem cozidos.
4- Coar e armazenar.
Fundo Escuro
1- Dourar no forno: Ossos de gado(1kg) cebola(50g), cenoura (50g) aipo(50g) tomate (50g) - cuidado para não queimar
2- Retirar da forma e colocar em uma panela funda com 2 litros de água fria
3- Ferver em fogo baixo, sem tampa até que a quantidade reduza à 1/3.
4 - Coar, retirar a gordura superficial e armazenar.
Fundo Claro de Ave
1- Método igual ao de vegetais, acrescentar carcaças de aves.
2- Retirar o excesso de gordura final do processo.
3- Coar e armazenar.
Os fundos são ótimos para dar um novo sabor aos molhos, arroz, sopas, etc.
MOLHOS
Molho Veloutê
1- Dourar a farinha na manteiga até dourar.
2- Juntar o fundo desejado(vegetais/ave), mexendo bem até engrossar.
3- Tempere a gosto.
Molho ótimo para servir com filés, vegetais refogados, etc.
Se você preferir pode substituir o fundo por leite aromatizado (leite fervido com cebola e louro).
Outros tipos de molhos:
À putanesca: Alcaparra, azeitona, salsa, óleo, anchova, tomate, pimenta e sal. (receita aqui)
À carbonara: Bacon, gema de ovo. (receita aqui)
À Romanesca: Molho branco, champignon e presunto. (receita aqui)
Ao Pesto: Parmesão, alho, manjericão, sal, castanhas, nozes ou pinoles. (receita aqui)
Ao Funghi: Molho branco e cogumelos secos. (receita aqui)
sábado, 15 de junho de 2013
PANCs - Plantas Alimentícias Não Convencionais
As Plantas Alimentícias não convencionais mais conhecidas como PANC's são algumas vezes conhecidas como "ervas-daninhas" ou "inços" dos nossos jardins e hortas. Com as inúmeras pesquisas sobre o aproveitamento destas plantinhas, hoje sabe-se que elas são imensamente nutritivas e já utilizadas na culinária, dando um sabor diferenciado em diversos pratos.
A utilização das Panc's abre um leque de oportunidades para inovar, a busca por uma vida mais saudável esta contribuindo para a valorização dos alimentos regionais.
Você já pensou em comer flores? Sim, é possível! Algumas flores como a Capuchinha são utilizadas em saladas, sucos e na decoração de pratos, tem um sabor picante semelhante ao do agrião.
Ora Pro Nobis
É uma trepadeira com folhas e flores, sua composição é de 25% de proteínas, sendo de grande digestibilidade, cerca de 85%. Possui vitaminas A, B, C, além de cálcio, fósforo e ferro.
Pode ser usada em saladas, refogados, sopas, omeletes, polentas, tortas e no tempero do feijão.
Receita de Polenta com Ora Pro Nobis.
Beldroega
Ricos em vitamina C, os talos e folhas dessa planta podem ser consumidos em saladas ou refogados.
Para a agricultura, servem como indicadores de fertilidade do solo.
Segue um quadro com informações sobre Panc's:
Fontes: Emater, Slowfood Brasil e Sítio Capororoca.
sexta-feira, 14 de junho de 2013
IDOSOS
Nesta fase, a alimentação além de nutrir, poderá também, tratar determinadas doenças e proteger o organismo. Devem ser levados em conta fatores como: estado de saúde físico, mental e emocional, hábitos alimentares anteriores, capacidade de deglutição, mastigação, digestão e absorção dos alimentos. Precisa-se ter uma atenção especial nesta fase onde pode haver redução no paladar e olfato.
O estado nutricional pode ser
afetado pelo o uso de medicamentos que interferem na ingestão, no sabor, na
digestão e na absorção dos alimentos, alterando o
consumo alimentar. Medicamentos podem diminuir o apetite, mas a maioria atua na
absorção, no metabolismo ou na excreção de nutrientes.
Com o aumento com a expectativa de
vida o uso de medicamentos pode interferir no metabolismo humano. Alterações no
estado nutricional podem estar associadas com a cavidade oral que causam
dificuldades de mastigação, como próteses soltas ou machucando a gengiva e
outros problemas dentários que fazem com que o idoso evite comer certos tipos
de alimentos e prejudicam o consumo e a diversidade dos mesmos.
Algumas doenças como a de Parkinson, sequelas de
acidentes vasculares cerebrais podem causar dificuldades no manuseio de
talheres. Com isso a pessoa evita comer, até por constrangimento, o que também
pode afetar o estado nutricional. Além dessas questões listadas, o idoso no
Brasil frequentemente apresenta baixas condições socioeconômicas. Muitos
domicílios, a aposentadoria do idoso e a única renda familiar, e também a custo
dos medicamentos elevados. Casos assim que a alimentação não é priorizada.
Com todos esses fatores, a avaliação
nutricional do idoso é importante para a melhora da qualidade de vida, pois
muitos aspectos dietéticos estão relacionados com o ambiente, a
socialização e o envelhecimento. Para uma avaliação do estado nutricional do
idoso deve se incluir anamnese alimentar, antropometria, exame físico,
avaliação bioquímica, diagnóstico nutricional e prescrição dietética esses
cuidados são necessários específicos para essa faixa etária.
Conforme a pessoa vai envelhecendo, sua necessidade energética diminui, porém a necessidade de nutrientes aumenta, por isso, deve-se priorizar alimentos de alto valor nutricional.
Muitos idosos deixam de comer alimentos mais consistentes, optando pelos com consistência pastosa ou de fácil mastigação, porém, é muito importante a estimulação da mastigação, comendo de forma fracionada, evitando o empaturramento.
É muito comum idosos não sentirem sede ou evitarem líquidos devido a incontinência urinária, isso faz com que aumente o risco de desidratação e problemas renais. Incentivar o idoso a beber água é extremamente importante.
Conforme a pessoa vai envelhecendo, sua necessidade energética diminui, porém a necessidade de nutrientes aumenta, por isso, deve-se priorizar alimentos de alto valor nutricional.
Muitos idosos deixam de comer alimentos mais consistentes, optando pelos com consistência pastosa ou de fácil mastigação, porém, é muito importante a estimulação da mastigação, comendo de forma fracionada, evitando o empaturramento.
É muito comum idosos não sentirem sede ou evitarem líquidos devido a incontinência urinária, isso faz com que aumente o risco de desidratação e problemas renais. Incentivar o idoso a beber água é extremamente importante.
ADULTOS
A alimentação é fundamental à sobrevivência humana. É considerado um modo de relacionamento e comunicação humano.
Práticas alimentares têm repercussões importantes no estado da saúde. Sabe-se que a promoção de mudanças nas práticas alimentares faz parte das metas para atingir a saúde. São necessárias mudanças baseadas na escolha e no preparo dos alimentos de maneira que promovam a adoção de uma alimentação mais saudável.
Práticas alimentares têm repercussões importantes no estado da saúde. Sabe-se que a promoção de mudanças nas práticas alimentares faz parte das metas para atingir a saúde. São necessárias mudanças baseadas na escolha e no preparo dos alimentos de maneira que promovam a adoção de uma alimentação mais saudável.
O comportamento alimentar é caracterizado pelo um conjunto de ações relacionadas ao alimento que começa com a decisão, disponibilidade, modo de preparo, utensílios, horário e divisão da alimentação nas refeições do dia e encerra com a ingestão do alimento.
As influências que determinam o comportamento alimentar de um indivíduo não ocorrem somente no jovem e no adulto.
A concepção do comportamento alimentar ocorre através de uma variedade de perspectivas, sendo o processo mecânico de ingestão a ampla extensão de atitudes, sentimentos, sensações, experiências, motivações, conhecimentos bem como processos fisiológicos que acompanham a digestão.
OS DEZ PASSOS PARA UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NA VIDA ADULTA
ADOLESCENTES
Segundo a Organização Mundial da Saúde, a adolescência é o período da vida
que se inicia aos 10 anos de idade e se prolonga até os 20 anos (inclusive), ocorrendo durante esse percurso intensas transformações físicas, psicológicas e comportamentais.
Ainda que as necessidades nutricionais sejam influenciadas simultaneamente
pelos eventos da puberdade e pelo estirão do crescimento, na adolescência em especial, a escolha dos alimentos é potencialmente determinada por fatores psicológicos, socioeconômicos e culturais, que interferem diretamente na formação dos hábitos alimentares.
Há maior demanda de substâncias nutritivas, o que interfere na ingestão alimentar e aumenta as necessidades de nutrientes específicos.
Cinco eventos têm influência direta sobre o equilíbrio nutritivo:
– Início da transformação pubertária
– Aceleração do crescimento longitudinal
– Aumento da massa corporal
– Modificação da composição corporal
– Variações individuais quanto à atividade física
Do ponto de vista nutricional, os adolescentes pertencem a uma faixa de risco
extremamente vulnerável no que diz respeito ao seu estilo de vida e ao alto consumo de energia e gordura, especialmente na forma de lanches. O consumo excessivo de lanches afeta não somente a ingestão diária de macronutrientes, mas também a de vitaminas e minerais. A freqüência diária do consumo de lanches constitui um aspecto de preocupação, e isso se deve, em grande parte, à evidente relação entre qualidade da dieta e aumento da obesidade.
Desenvolver uma imagem corporal – a imagem do próprio físico que pode ser a de um corpo adulto – é uma tarefa intelectual e emocional que é mesclada a considerações nutricionais. Os adolescentes sentem-se desconfortáveis com as alterações rápidas de seus corpos, e ao mesmo tempo, querem ser como seus colegas mais perfeitos e ídolos culturais. Seu senso de valor pode ser derivado dos sentimentos sobre seus próprios atributos físicos, uma característica pessoal que os torna vulneráveis a distorções graves, caso se desenvolva um distúrbio de alimentação.
O rápido ganho de peso que acompanha o desenvolvimento das características sexuais secundárias faz com que muitas jovens restrinjam desnecessariamente a quantidade de alimentos que consomem. Os meninos são tentados a usar suplementos nutricionais, esperando atingir a aparência
muscular de adultos. A importância dos adolescentes se encaixarem, tendo imagens corporais que acreditam os ajudará a se adaptarem não podem ser negligenciada no aconselhamento nutricional.
Recomendações Nutricionais
Energia:
Deve ser distribuída em:
55 a 60% de carboidratos, 10 a 15% de proteínas e 30% de gorduras.
Colesterol:
No máximo 300mg diários.
Ferro:
Nos adolescentes as necessidades são maiores devido ao desenvolvimento muscular, esquelético e endócrino. Devem ser incluídos na dieta alimentos como carnes magras, fígado, vegetais verde-escuros, ovos e leguminosas.
Cálcio:
Como forma de prevenção contra osteoporose futura e a fase de crescimento, os adolescentes devem ingerir diariamente alimentos ricos em cálcio, como leite e derivados e vegetais verdes.
Zinco:
É essencial para o crescimento e maturação sexual.
Fonte: http://cecaneunb.files.wordpress.com/2010/09/cartilha_da_alimentacao_do_adoslescente1.pdf
que se inicia aos 10 anos de idade e se prolonga até os 20 anos (inclusive), ocorrendo durante esse percurso intensas transformações físicas, psicológicas e comportamentais.
Ainda que as necessidades nutricionais sejam influenciadas simultaneamente
pelos eventos da puberdade e pelo estirão do crescimento, na adolescência em especial, a escolha dos alimentos é potencialmente determinada por fatores psicológicos, socioeconômicos e culturais, que interferem diretamente na formação dos hábitos alimentares.
Há maior demanda de substâncias nutritivas, o que interfere na ingestão alimentar e aumenta as necessidades de nutrientes específicos.
Cinco eventos têm influência direta sobre o equilíbrio nutritivo:
– Início da transformação pubertária
– Aceleração do crescimento longitudinal
– Aumento da massa corporal
– Modificação da composição corporal
– Variações individuais quanto à atividade física
Do ponto de vista nutricional, os adolescentes pertencem a uma faixa de risco
extremamente vulnerável no que diz respeito ao seu estilo de vida e ao alto consumo de energia e gordura, especialmente na forma de lanches. O consumo excessivo de lanches afeta não somente a ingestão diária de macronutrientes, mas também a de vitaminas e minerais. A freqüência diária do consumo de lanches constitui um aspecto de preocupação, e isso se deve, em grande parte, à evidente relação entre qualidade da dieta e aumento da obesidade.
Desenvolver uma imagem corporal – a imagem do próprio físico que pode ser a de um corpo adulto – é uma tarefa intelectual e emocional que é mesclada a considerações nutricionais. Os adolescentes sentem-se desconfortáveis com as alterações rápidas de seus corpos, e ao mesmo tempo, querem ser como seus colegas mais perfeitos e ídolos culturais. Seu senso de valor pode ser derivado dos sentimentos sobre seus próprios atributos físicos, uma característica pessoal que os torna vulneráveis a distorções graves, caso se desenvolva um distúrbio de alimentação.
O rápido ganho de peso que acompanha o desenvolvimento das características sexuais secundárias faz com que muitas jovens restrinjam desnecessariamente a quantidade de alimentos que consomem. Os meninos são tentados a usar suplementos nutricionais, esperando atingir a aparência
muscular de adultos. A importância dos adolescentes se encaixarem, tendo imagens corporais que acreditam os ajudará a se adaptarem não podem ser negligenciada no aconselhamento nutricional.
Recomendações Nutricionais
Energia:
Deve ser distribuída em:
55 a 60% de carboidratos, 10 a 15% de proteínas e 30% de gorduras.
Colesterol:
No máximo 300mg diários.
Ferro:
Nos adolescentes as necessidades são maiores devido ao desenvolvimento muscular, esquelético e endócrino. Devem ser incluídos na dieta alimentos como carnes magras, fígado, vegetais verde-escuros, ovos e leguminosas.
Cálcio:
Como forma de prevenção contra osteoporose futura e a fase de crescimento, os adolescentes devem ingerir diariamente alimentos ricos em cálcio, como leite e derivados e vegetais verdes.
Zinco:
É essencial para o crescimento e maturação sexual.
Fonte: http://cecaneunb.files.wordpress.com/2010/09/cartilha_da_alimentacao_do_adoslescente1.pdf
ESCOLARES
A idade escolar caracteriza uma fase de transição entre infância e adolescência e compreende crianças na faixa etária de 7 a 10 anos.
Esse é um período de intensa atividade física, ritmo de crescimento constante, com ganho mais acentuado de peso próximo ao estirão da adolescência.
Observa-se também uma crescente independência da criança, momento em que começa a formar novos laços sociais com adultos e outros indivíduos da mesma idade. Essas transformações, aliadas ao processo educacional, são
determinantes para o aprendizado em todas as áreas e o estabelecimento de novos hábitos. Além da grande importância da família, a escola passa a desempenhar papel de destaque na manutenção da saúde (física e psíquica) da criança.
Dependendo do padrão dietético e da atividade física, a longo prazo as crianças podem modificar a composição do seu corpo, com risco de desenvolvimento de obesidade ou aumento da gordura corporal. A qualidade e a quantidade da alimentação são determinantes para a manutenção da velocidade de crescimento, que deve ser constante e adequada para que o estirão da puberdade e a saúde física e psicossocial sejam satisfatórios.
O consumo de refrigerantes, sucos artificiais e bebidas à base de soja nos horários das refeições e dos lanches pode comprometer a ingestão de cálcio. O consumo regular de refrigerantes fosfatados (bebidas tipo cola) pode contribuir para aumento da excreção urinária de cálcio, elevando suas necessidades e contribuindo para comprometimento da massa óssea.
À deficiência da ingestão de cálcio, soma-se o consumo de alimentos ricos em
gordura, sal e açúcares, tais como “salgadinhos”, bolachas, lanches, produtos panificados que contêm gorduras trans e saturada, que aumentam o risco de desenvolvimento de doença cardiovascular.
O cardápio deve respeitar os hábitos da família e as características regionais. O esquema alimentar deve ser composto por cinco refeições diárias, incluindo: café da manhã, lanche da manhã, almoço, lanche da tarde, jantar e ceia.
A seguir são apresentadas, resumidamente, as diretrizes gerais para a alimentação do escolar:
1. Ingestão de nutrientes para prover energia e nutrientes em quantidade e qualidade adequadas ao crescimento, ao desenvolvimento e à prática de atividades físicas.
2. Alimentação variada, que inclua todos os grupos alimentares, evitando-se o consumo de refrigerantes, balas e outras guloseimas.
3. Priorizar o consumo de carboidratos complexos em detrimento dos simples (inferior a 25% do valor energético total).
4. Consumo diário e variado de frutas, verduras e legumes (>5 porções/dia).
5. Consumo restrito de gorduras saturadas (30% do valor energético total): <2% de trans (para profilaxia de aterosclerose na vida adulta), 10% de monoinsaturadas, <300 mg de colesterol e 10% de poliinsaturadas (n-6:n-3; 5 a 10:1).
6. Estimular o consumo de peixes marinhos duas vezes por semana.
7. Controle da ingestão de sal (<6 g/dia) para prevenção de hipertensão arterial.
8. Consumo apropriado de cálcio (cerca de 600 ml de leite/dia e/ou derivados)
para formação adequada da massa óssea e prevenção da osteoporose na vida
adulta.
9. Compreender a importância de ler e interpretar corretamente os rótulos de alimentos industrializados.
10. Controlar o ganho excessivo de peso pela adequação da ingestão de alimentos ao gasto energético e pelo desenvolvimento de atividade física regular.
11. Evitar a substituição de refeições por lanches.
12. Estimular a prática de atividade física.
13. Reduzir o tempo gasto com atividades sedentárias (TV, videogame e computador). Limitar o tempo de assistir TV em 2 horas/dia ou menos.
14. Incentivar hábitos alimentares e estilo de vida adequados para toda a família.
Esse é um período de intensa atividade física, ritmo de crescimento constante, com ganho mais acentuado de peso próximo ao estirão da adolescência.
Observa-se também uma crescente independência da criança, momento em que começa a formar novos laços sociais com adultos e outros indivíduos da mesma idade. Essas transformações, aliadas ao processo educacional, são
determinantes para o aprendizado em todas as áreas e o estabelecimento de novos hábitos. Além da grande importância da família, a escola passa a desempenhar papel de destaque na manutenção da saúde (física e psíquica) da criança.
Dependendo do padrão dietético e da atividade física, a longo prazo as crianças podem modificar a composição do seu corpo, com risco de desenvolvimento de obesidade ou aumento da gordura corporal. A qualidade e a quantidade da alimentação são determinantes para a manutenção da velocidade de crescimento, que deve ser constante e adequada para que o estirão da puberdade e a saúde física e psicossocial sejam satisfatórios.
O consumo de refrigerantes, sucos artificiais e bebidas à base de soja nos horários das refeições e dos lanches pode comprometer a ingestão de cálcio. O consumo regular de refrigerantes fosfatados (bebidas tipo cola) pode contribuir para aumento da excreção urinária de cálcio, elevando suas necessidades e contribuindo para comprometimento da massa óssea.
À deficiência da ingestão de cálcio, soma-se o consumo de alimentos ricos em
gordura, sal e açúcares, tais como “salgadinhos”, bolachas, lanches, produtos panificados que contêm gorduras trans e saturada, que aumentam o risco de desenvolvimento de doença cardiovascular.
O cardápio deve respeitar os hábitos da família e as características regionais. O esquema alimentar deve ser composto por cinco refeições diárias, incluindo: café da manhã, lanche da manhã, almoço, lanche da tarde, jantar e ceia.
A seguir são apresentadas, resumidamente, as diretrizes gerais para a alimentação do escolar:
1. Ingestão de nutrientes para prover energia e nutrientes em quantidade e qualidade adequadas ao crescimento, ao desenvolvimento e à prática de atividades físicas.
2. Alimentação variada, que inclua todos os grupos alimentares, evitando-se o consumo de refrigerantes, balas e outras guloseimas.
3. Priorizar o consumo de carboidratos complexos em detrimento dos simples (inferior a 25% do valor energético total).
4. Consumo diário e variado de frutas, verduras e legumes (>5 porções/dia).
5. Consumo restrito de gorduras saturadas (30% do valor energético total): <2% de trans (para profilaxia de aterosclerose na vida adulta), 10% de monoinsaturadas, <300 mg de colesterol e 10% de poliinsaturadas (n-6:n-3; 5 a 10:1).
6. Estimular o consumo de peixes marinhos duas vezes por semana.
7. Controle da ingestão de sal (<6 g/dia) para prevenção de hipertensão arterial.
8. Consumo apropriado de cálcio (cerca de 600 ml de leite/dia e/ou derivados)
para formação adequada da massa óssea e prevenção da osteoporose na vida
adulta.
9. Compreender a importância de ler e interpretar corretamente os rótulos de alimentos industrializados.
10. Controlar o ganho excessivo de peso pela adequação da ingestão de alimentos ao gasto energético e pelo desenvolvimento de atividade física regular.
11. Evitar a substituição de refeições por lanches.
12. Estimular a prática de atividade física.
13. Reduzir o tempo gasto com atividades sedentárias (TV, videogame e computador). Limitar o tempo de assistir TV em 2 horas/dia ou menos.
14. Incentivar hábitos alimentares e estilo de vida adequados para toda a família.
PRÉ-ESCOLARES
Na fase pré-escolar, a velocidade de crescimento estatural e o ganho ponderal são menores do que nos dois primeiros anos de vida, com consequente decréscimo das necessidades nutricionais e do apetite.
O comportamento alimentar da criança pré-escolar caracteriza-se por ser imprevisível e variável: a quantidade ingerida de alimentos pode oscilar, sendo grande em alguns períodos e nula em outros; caprichos podem fazer com que o alimento favorito de hoje seja inaceitável amanhã, ou que um único alimento seja aceito por muitos dias seguidos. Se os pais não considerarem esse comportamento como transitório e não reagirem com medidas coercitivas, ele poderá se transformar em distúrbio alimentar real e perdurar em fases posteriores.
Por essa razão, é necessário o conhecimento de alguns aspectos importantes da evolução do comportamento alimentar na infância:
– Crianças em fase de formação do hábito alimentar não aceitam novos alimentos prontamente. Essa relutância em consumi-los é conhecida como neofobia (aversão a novidades). Isto é, a criança nega-se a experimentar qualquer tipo de alimento desconhecido e que não faça parte de suas preferências alimentares.
Para que esse comportamento se modifique, é necessário que a criança prove o novo alimento em torno de oito a dez vezes, mesmo que seja em quantidade mínima. Somente dessa forma ela conhecerá o sabor do alimento e estabelecerá seu padrão de aceitação.
– O apetite é variável, momentâneo e depende de vários fatores, entre eles, idade, condição física e psíquica, atividade física, temperatura ambiente, ingestão na refeição anterior.
Criança cansada ou super estimulada com brincadeiras pode não aceitar a alimentação de imediato; no verão, seu apetite pode ser menor do que no inverno. O apetite pode diminuir se na refeição anterior a ingestão calórica foi grande; ele é regulado pelos alimentos preferidos da criança, sendo estimulado pela forma de apresentação da alimentação (cor, textura e cheiro).
– Os alimentos preferidos pela criança são os de sabor doce e muito calóricos. Essa preferência ocorre porque o sabor doce é inato ao ser humano, não precisa ser “aprendido” como os demais sabores. É normal a criança querer comer apenas doces; cabe aos pais, portanto, colocar os limites de horário e de quantidade.
Quando a criança já for capaz de se servir à mesa e de comer sozinha, essa conduta deverá ser permitida e estimulada.Devem ser respeitadas as preferências alimentares individuais tanto quanto possível. Quando a criança recusa insistentemente um determinado alimento, o ideal é substituí-lo por outro que possua os mesmos nutrientes. Se esse alimento for imprescindível, pode-se variar o seu modo de preparo. Os conflitos nas relações familiares e na relação mãe-filho são demonstrados com clareza pela criança na alimentação. A recusa a determinados alimentos pode ser uma tentativa de chamar a atenção dos pais para algo que não está bem.
– Comportamentos como recompensas, chantagens, subornos ou castigos para
forçar a criança a comer devem ser evitados, pois podem reforçar a recusa alimentar.
São necessárias orientações gerais para que a conduta alimentar da criança seja saudável e a formação do hábito adequada:
– As refeições e os lanches devem ser servidos em horários fixos diariamente, com intervalos suficientes para que a criança sinta fome na próxima refeição.
Um grande erro é oferecer alimentos fora de hora ou deixar a criança alimentar-se sempre que deseja, pois assim não terá apetite no momento das refeições.
O intervalo entre uma refeição e outra deve ser de duas a três horas.
Na fase pré-escolar, o esquema alimentar deve ser composto por cinco ou seis
refeições diárias, com horários regulares: café da manhã às 8 h; lanche matinal às 10 h; almoço às 12 h; lanche vespertino às 15 h; jantar às 19 h; e, algumas vezes, lanche antes de dormir.
– O tamanho das porções dos alimentos nos pratos deve estar de acordo com o grau de aceitação da criança.
É muito freqüente a mãe, por preocupação, servir uma quantidade de alimento
maior do que o filho consegue ingerir. O ideal é oferecer uma pequena quantidade de alimento e perguntar se a criança deseja mais. Ela não deve ser obrigada a comer tudo que está no prato.
– Quando houver doce de sobremesa, oferecê-lo como mais uma preparação da refeição, evitando utilizá-lo como recompensa ao consumo dos demais alimentos.
– A oferta de líquidos nos horários das refeições deve ser controlada, porque o
suco, a água e, principalmente, o refrigerante distendem o estômago, podendo dar o estímulo de saciedade precocemente. O ideal é oferecer água à vontade nos intervalos das refeições para que a criança não sinta necessidade de ingerir líquidos na hora de comer.
– Salgadinhos, balas e doces também não devem ser proibidos, porque a proibição estimulará ainda mais o interesse da criança; eles podem ser consumidos em horários adequados e em quantidades suficientes para não atrapalhar o apetite da próxima refeição.
– A criança deve ser confortavelmente acomodada à mesa com os outros membros da família.
O ambiente na hora da refeição deve ser calmo e tranqüilo, sem a televisão ligada ou quaisquer outras distrações, como brincadeiras e jogos.
A criança deve ser encorajada a comer sozinha, mas sempre com supervisão, para evitar engasgos. É importante deixá-la comer com as mãos e não cobrar limpeza no momento da refeição. Quando souber manipular adequadamente a colher, pode-se substituí-la pelo garfo.
– Envolver a criança nas tarefas que envolvam a preparação das refeições, como participar da escolha do alimento, da sua compra no mercado ou feira e da elaboração dos pratos.
– A monotonia alimentar, sem variações do tipo de alimento e de preparações, é um fator que pode tirar o apetite e o interesse da criança pelo alimento. Assim, uma alimentação equilibrada deve ser representada por uma refeição com grande variedade de cores, texturas, formas interessantes e colocação no prato de maneira atrativa.
– Limitar a ingestão de alimentos com excesso de gordura, sal e açúcar, pois são, comprovadamente, fatores de risco de doenças crônicas não-transmissíveis no adulto.
– Preocupar-se com a qualidade da gordura consumida; limitar o uso de gorduras tipo trans e saturadas e estimular o consumo de gorduras monossaturadas e poliinsaturadas, principalmente na forma de ômega-3.
– Oferecer alimentos ricos em ferro, cálcio, vitamina A e D e zinco, pois são essenciais nesta fase da vida. A mãe deve dar a carne em pedaços pequenos e com consistência macia e estimular a criança a mastigá-los e engoli-los, e não apenas a chupar o caldo da carne.
– Alimentos que possam provocar engasgos devem ser evitados, como balas duras, uva inteira, pedaços grandes de cenoura crua, pipoca etc.
O comportamento alimentar da criança pré-escolar caracteriza-se por ser imprevisível e variável: a quantidade ingerida de alimentos pode oscilar, sendo grande em alguns períodos e nula em outros; caprichos podem fazer com que o alimento favorito de hoje seja inaceitável amanhã, ou que um único alimento seja aceito por muitos dias seguidos. Se os pais não considerarem esse comportamento como transitório e não reagirem com medidas coercitivas, ele poderá se transformar em distúrbio alimentar real e perdurar em fases posteriores.
Por essa razão, é necessário o conhecimento de alguns aspectos importantes da evolução do comportamento alimentar na infância:
– Crianças em fase de formação do hábito alimentar não aceitam novos alimentos prontamente. Essa relutância em consumi-los é conhecida como neofobia (aversão a novidades). Isto é, a criança nega-se a experimentar qualquer tipo de alimento desconhecido e que não faça parte de suas preferências alimentares.
Para que esse comportamento se modifique, é necessário que a criança prove o novo alimento em torno de oito a dez vezes, mesmo que seja em quantidade mínima. Somente dessa forma ela conhecerá o sabor do alimento e estabelecerá seu padrão de aceitação.
– O apetite é variável, momentâneo e depende de vários fatores, entre eles, idade, condição física e psíquica, atividade física, temperatura ambiente, ingestão na refeição anterior.
Criança cansada ou super estimulada com brincadeiras pode não aceitar a alimentação de imediato; no verão, seu apetite pode ser menor do que no inverno. O apetite pode diminuir se na refeição anterior a ingestão calórica foi grande; ele é regulado pelos alimentos preferidos da criança, sendo estimulado pela forma de apresentação da alimentação (cor, textura e cheiro).
– Os alimentos preferidos pela criança são os de sabor doce e muito calóricos. Essa preferência ocorre porque o sabor doce é inato ao ser humano, não precisa ser “aprendido” como os demais sabores. É normal a criança querer comer apenas doces; cabe aos pais, portanto, colocar os limites de horário e de quantidade.
Quando a criança já for capaz de se servir à mesa e de comer sozinha, essa conduta deverá ser permitida e estimulada.Devem ser respeitadas as preferências alimentares individuais tanto quanto possível. Quando a criança recusa insistentemente um determinado alimento, o ideal é substituí-lo por outro que possua os mesmos nutrientes. Se esse alimento for imprescindível, pode-se variar o seu modo de preparo. Os conflitos nas relações familiares e na relação mãe-filho são demonstrados com clareza pela criança na alimentação. A recusa a determinados alimentos pode ser uma tentativa de chamar a atenção dos pais para algo que não está bem.
– Comportamentos como recompensas, chantagens, subornos ou castigos para
forçar a criança a comer devem ser evitados, pois podem reforçar a recusa alimentar.
São necessárias orientações gerais para que a conduta alimentar da criança seja saudável e a formação do hábito adequada:
– As refeições e os lanches devem ser servidos em horários fixos diariamente, com intervalos suficientes para que a criança sinta fome na próxima refeição.
Um grande erro é oferecer alimentos fora de hora ou deixar a criança alimentar-se sempre que deseja, pois assim não terá apetite no momento das refeições.
O intervalo entre uma refeição e outra deve ser de duas a três horas.
Na fase pré-escolar, o esquema alimentar deve ser composto por cinco ou seis
refeições diárias, com horários regulares: café da manhã às 8 h; lanche matinal às 10 h; almoço às 12 h; lanche vespertino às 15 h; jantar às 19 h; e, algumas vezes, lanche antes de dormir.
– O tamanho das porções dos alimentos nos pratos deve estar de acordo com o grau de aceitação da criança.
É muito freqüente a mãe, por preocupação, servir uma quantidade de alimento
maior do que o filho consegue ingerir. O ideal é oferecer uma pequena quantidade de alimento e perguntar se a criança deseja mais. Ela não deve ser obrigada a comer tudo que está no prato.
– Quando houver doce de sobremesa, oferecê-lo como mais uma preparação da refeição, evitando utilizá-lo como recompensa ao consumo dos demais alimentos.
– A oferta de líquidos nos horários das refeições deve ser controlada, porque o
suco, a água e, principalmente, o refrigerante distendem o estômago, podendo dar o estímulo de saciedade precocemente. O ideal é oferecer água à vontade nos intervalos das refeições para que a criança não sinta necessidade de ingerir líquidos na hora de comer.
– Salgadinhos, balas e doces também não devem ser proibidos, porque a proibição estimulará ainda mais o interesse da criança; eles podem ser consumidos em horários adequados e em quantidades suficientes para não atrapalhar o apetite da próxima refeição.
– A criança deve ser confortavelmente acomodada à mesa com os outros membros da família.
O ambiente na hora da refeição deve ser calmo e tranqüilo, sem a televisão ligada ou quaisquer outras distrações, como brincadeiras e jogos.
A criança deve ser encorajada a comer sozinha, mas sempre com supervisão, para evitar engasgos. É importante deixá-la comer com as mãos e não cobrar limpeza no momento da refeição. Quando souber manipular adequadamente a colher, pode-se substituí-la pelo garfo.
– Envolver a criança nas tarefas que envolvam a preparação das refeições, como participar da escolha do alimento, da sua compra no mercado ou feira e da elaboração dos pratos.
– A monotonia alimentar, sem variações do tipo de alimento e de preparações, é um fator que pode tirar o apetite e o interesse da criança pelo alimento. Assim, uma alimentação equilibrada deve ser representada por uma refeição com grande variedade de cores, texturas, formas interessantes e colocação no prato de maneira atrativa.
– Limitar a ingestão de alimentos com excesso de gordura, sal e açúcar, pois são, comprovadamente, fatores de risco de doenças crônicas não-transmissíveis no adulto.
– Preocupar-se com a qualidade da gordura consumida; limitar o uso de gorduras tipo trans e saturadas e estimular o consumo de gorduras monossaturadas e poliinsaturadas, principalmente na forma de ômega-3.
– Oferecer alimentos ricos em ferro, cálcio, vitamina A e D e zinco, pois são essenciais nesta fase da vida. A mãe deve dar a carne em pedaços pequenos e com consistência macia e estimular a criança a mastigá-los e engoli-los, e não apenas a chupar o caldo da carne.
– Alimentos que possam provocar engasgos devem ser evitados, como balas duras, uva inteira, pedaços grandes de cenoura crua, pipoca etc.
DEZ PASSOS DE UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL PARA CRIANÇAS MAIORES DE 2 ANOS
PASSO 1: Aumente e varie o consumo de verduras, legumes e ofereça-os em cinco porções diárias. Esses alimentos são fontes de vitaminas e minerais que ajudam na prevenção de doenças e melhoram a resistência do organismo.
PASSO 2: Ofereça feijão pelo menos uma vez por dia, no mínimo quatro vezes por semana. O feijão é boa fonte de ferro e auxilia na prevenção da anemia. Para variar, pode-se substituir o feijão por lentilha, grão-de-bico ou soja. Para melhorar a absorção do ferro, é importante ingerir suco de limão, laranja ou acerola, que são fontes de vitamina C.
PASSO 3: Alimentos gordurosos devem ser evitados, podendo ser ofertados no máximo uma vez por semana. É melhor optar por alimentos assados,
grelhados ou cozidos do que fritos. Retire a gordura da carne, a pele do frango
e o couro do peixe. Evite oferecer manteiga, banha de porco e gordura hidrogenada (leia os rótulos dos alimentos). Prefira o azeite de oliva, óleo de canola, de girassol, de milho ou de soja, mas não utilize em excesso.
grelhados ou cozidos do que fritos. Retire a gordura da carne, a pele do frango
e o couro do peixe. Evite oferecer manteiga, banha de porco e gordura hidrogenada (leia os rótulos dos alimentos). Prefira o azeite de oliva, óleo de canola, de girassol, de milho ou de soja, mas não utilize em excesso.
PASSO 4: Modere o uso de sal. O sal em excesso pode contribuir para o aumento da pressão arterial (hipertensão). Evite temperos prontos, alimentos enlatados, carnes salgadas e embutidos como mortadela, presunto, lingüiça, etc. Todos esses alimentos contêm muito sal.
PASSO 5: Procure oferecer pelo menos três refeições e dois lanches por dia. Para os lanches e sobremesas prefira frutas.
PASSO 6: Doces, bolos, biscoitos e outros alimentos ricos em açúcar devem ser evitados, podendo ser oferecidos no máximo duas vezes por semana.
PASSO 7: Evite o consumo diário de refrigerantes. A melhor bebida é a água.
PASSO 8: Para que a criança aprecie sua refeição, ela deve comer devagar e mastigar bem os alimentos. Faça das refeições um momento de encontro da família. Não alimente seu filho assistindo à TV, trabalhando ou discutindo.
PASSO 9:Mantenha o peso do seu filho dentro dos limites saudáveis para a idade. Peça para a equipe de saúde anotar no gráfico de crescimento desta caderneta o peso e a altura do seu filho.
PASSO 10: Estimule seu filho para que seja ativo. Saia para caminhar com ele leve-o para andar de bicicleta, passear com o cachorro, jogar bola, fazer algum tipo de esporte. Não deixe seu filho passar muitas horas assistindo à TV, jogando videogame ou brincando no computador.
LACTENTES
O conhecimento correto e atualizado sobre a alimentação da criança é essencial para a avaliação e a orientação adequadas sobre sua nutrição.
A alimentação saudável deve possibilitar crescimento e desenvolvimento adequados, otimizar o funcionamento de órgãos, sistemas e aparelhos e atuar na prevenção de doenças em curto e longo prazo (p. ex., anemia, obesidade e doenças crônicas não transmissíveis).
O leite materno é produzido especificamente para atender as necessidades nutricionais e afetivas da criança, pois protege a criança de doenças infecciosas e diarreias permitindo o desenvolvimento mais saudável do bebê. Além disso, o ato de amamentar representa a ocasião em que o bebê se encontra envolvido nas delícias do afeto da mãe, recebendo amor, carinho e proteção.Se o bebê estiver em aleitamento materno, não há necessidade de se utilizar água, chás ou quaisquer alimentos diversos até que se complete 6 meses de idade.Caso seja introduzido o leite artificial, pode-se iniciar a oferta de água nos intervalos das mamadas. Nesse caso também, inicia-se a oferta de outros alimentos a partir dos 4 meses de idade.
Idealmente o lactente até os seis meses deverá alimentar-se apenas de leite materno, mas se por algum motivo isso não é possível, pode-se utilizar as fórmulas lácteas (leite artificial).
Leia mais em "Siga os Dez Passos" aqui no blog.
Lactente é a criança após os primeiros 28 dias de vida (recém-nascido) até completar o segundo ano de idade (24 meses). Que ainda mama nos seios.
O bebê deve mamar sob livre demanda, ou seja, todas as vezes que quiser, sem horários fixos ou determinados. Depois de ele esvaziar o primeiro peito, a mãe deve oferecer-lhe o segundo; o completo esvaziamento da mama assegura a manutenção do estímulo de produção do leite.
O tempo de esvaziamento da mama é variável para cada criança; alguns conseguem fazê-lo em poucos minutos e outros, em até 30 minutos.
Para retirar o bebê do peito, recomenda-se introduzir gentilmente o dedo mínimo no canto da sua boca; ele largará o peito, sem tracionar o mamilo.
Após a mamada, colocá-lo para arrotar.
Vale lembrar que o ritmo intestinal no primeiro ano de vida, sobretudo nos primeiros meses, é diferenciado. Nos primeiros meses, a criança pode evacuar todas as vezes que mama, devido à presença do reflexo gastrocólico, ou evacuar com intervalo muito longo, até de dias; isso é considerado normal, desde que as fezes estejam amolecidas, não apresentem rajas de sangue e o aumento de peso seja adequado. O ganho ponderal da criança deve ser acompanhado, mensalmente, para monitorar o seu crescimento.
A alimentação saudável deve possibilitar crescimento e desenvolvimento adequados, otimizar o funcionamento de órgãos, sistemas e aparelhos e atuar na prevenção de doenças em curto e longo prazo (p. ex., anemia, obesidade e doenças crônicas não transmissíveis).
O leite materno é produzido especificamente para atender as necessidades nutricionais e afetivas da criança, pois protege a criança de doenças infecciosas e diarreias permitindo o desenvolvimento mais saudável do bebê. Além disso, o ato de amamentar representa a ocasião em que o bebê se encontra envolvido nas delícias do afeto da mãe, recebendo amor, carinho e proteção.Se o bebê estiver em aleitamento materno, não há necessidade de se utilizar água, chás ou quaisquer alimentos diversos até que se complete 6 meses de idade.Caso seja introduzido o leite artificial, pode-se iniciar a oferta de água nos intervalos das mamadas. Nesse caso também, inicia-se a oferta de outros alimentos a partir dos 4 meses de idade.
Idealmente o lactente até os seis meses deverá alimentar-se apenas de leite materno, mas se por algum motivo isso não é possível, pode-se utilizar as fórmulas lácteas (leite artificial).
Leia mais em "Siga os Dez Passos" aqui no blog.
Lactente é a criança após os primeiros 28 dias de vida (recém-nascido) até completar o segundo ano de idade (24 meses). Que ainda mama nos seios.
O bebê deve mamar sob livre demanda, ou seja, todas as vezes que quiser, sem horários fixos ou determinados. Depois de ele esvaziar o primeiro peito, a mãe deve oferecer-lhe o segundo; o completo esvaziamento da mama assegura a manutenção do estímulo de produção do leite.
O tempo de esvaziamento da mama é variável para cada criança; alguns conseguem fazê-lo em poucos minutos e outros, em até 30 minutos.
Para retirar o bebê do peito, recomenda-se introduzir gentilmente o dedo mínimo no canto da sua boca; ele largará o peito, sem tracionar o mamilo.
Após a mamada, colocá-lo para arrotar.
Vale lembrar que o ritmo intestinal no primeiro ano de vida, sobretudo nos primeiros meses, é diferenciado. Nos primeiros meses, a criança pode evacuar todas as vezes que mama, devido à presença do reflexo gastrocólico, ou evacuar com intervalo muito longo, até de dias; isso é considerado normal, desde que as fezes estejam amolecidas, não apresentem rajas de sangue e o aumento de peso seja adequado. O ganho ponderal da criança deve ser acompanhado, mensalmente, para monitorar o seu crescimento.
O incentivo e apoio ao aleitamento materno deve ocorrer no pré-natal, sala de parto, alojamento conjunto e após a alta hospitalar, bem como nas unidades de alto risco que atendem o recém-nascido. Desde 1990, com o objetivo de desenvolver mecanismos e ações de proteção, promoção e apoio ao aleitamento materno, foram definidos os
“dez passos para o sucesso do aleitamento materno”,
descritos na Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC). Eles visam às modificações de rotinas hospitalares e à mobilização de profissionais de saúde envolvidos, direta ou indiretamente, nos cuidados da díade mãe e bebê:
1. Ter uma norma escrita sobre aleitamento, que deveria ser rotineiramente transmitida a toda a equipe de cuidados de saúde.
2. Treinar toda a equipe de saúde, capacitando-a para implementar essa norma.
3. Informar todas as gestantes sobre as vantagens e o manejo do aleitamento.
4. Ajudar as mães a iniciar o aleitamento na primeira meia hora após o nascimento.
5. Mostrar às mães como amamentar e manter a lactação, mesmo se vierem a ser separadas de seus filhos.
6. Não dar a recém-nascidos nenhum outro alimento ou bebida além do leite
materno, a não ser que tal procedimento seja indicado pelo médico.
7. Praticar o alojamento conjunto – permitir que mães e bebês permaneçam juntos – 24 horas por dia.
8. Encorajar o aleitamento sob livre demanda.
9. Não dar bicos artificiais ou chupetas a crianças amamentadas ao seio.
10. Encorajar o estabelecimento de grupos de apoio ao aleitamento, para onde as mães deverão ser encaminhadas por ocasião da alta do hospital ou ambulatório.
Sinais de que a amamentação vai bem:
Mãe
Mãe parece estar saudável
Mãe relaxada e confortável
Sinais de vínculo entre a mãe e o bebê
Bebê
Bebê parece saudável
Bebê calmo e relaxado
Bebê procura o peito, se com fome
Mamas
Mama parece saudável
Sem dor ou desconforto
Mama apoiada com dedos longe
Posição do bebê
Cabeça e tronco do bebê alinhados
Corpo do bebê bem perto do corpo da mãe
Nádegas do bebê apoiadas
Nariz do bebê na altura do mamilo
Pega do bebê
Mais aréola acima da boca do bebê
Boca do bebê bem aberta
Lábio inferior virado para fora
Queixo do bebê toca a mama
Sucção
Sugadas lentas e profundas, com pausas
Bochecha redonda durante a mamada
Bebê solta o peito quando termina a mamada
Mãe apresenta sinais do reflexo da ocitocina
Sinais de possíveis dificuldades na amamentação:
Mãe
Mãe parece estar mal e deprimida
Mãe parece tensa ou desconfortável
Sem contato visual com o bebê
Bebê
Bebê parece sonolento ou doente
Bebê está impaciente ou chorando
Bebê não procura o peito
Mamas
Mama vermelha, inchada ou ferida
Mama ou mamilo dolorosos
Mama apoiada com os dedos na aréola do mamilo
Posição do bebê
Bebê com pescoço ou tronco torcidos
Bebê longe da mãe
Bebê apoiado pela cabeça ou costas somente
Nariz do bebê acima ou abaixo do mamilo
Pega do bebê
Mais aréola abaixo da boca do bebê
Bebê com boca pouco aberta
Lábios para frente ou para dentro
Queixo do bebê não toca a mama
Sucção
Sugadas rápidas
Esforço da bochecha durante a mamada
Mãe tira o bebê do peito
Mãe sem sinais do reflexo da ocitocina
Esquema para introdução dos alimentos complementares:
Até 6º mês: Leite materno exclusivo
6o a 24o mês: Leite materno complementado
6º mês: Papa de frutas e primeira papa salgada
7º a 8º mês: Segunda papa salgada
9º a 11º mês: Gradativamente, passar para a refeição da família com ajuste da consistência
12º mês: Comida da família
Fonte: Manual de Orientação Alimentar.
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