sexta-feira, 14 de junho de 2013

IDOSOS

Nesta fase, a alimentação além de nutrir, poderá também, tratar determinadas doenças e proteger o organismo. Devem ser levados em conta fatores como: estado de saúde físico, mental e emocional, hábitos alimentares anteriores, capacidade de deglutição, mastigação, digestão e absorção dos alimentos. Precisa-se ter uma atenção especial nesta fase onde pode haver redução no paladar e olfato.


            O estado nutricional pode ser afetado pelo o uso de medicamentos que interferem na ingestão, no sabor, na digestão e na absorção dos alimentos, alterando o consumo alimentar. Medicamentos podem diminuir o apetite, mas a maioria atua na absorção, no metabolismo ou na excreção de nutrientes.

            Com o aumento com a expectativa de vida o uso de medicamentos pode interferir no metabolismo humano. Alterações no estado nutricional podem estar associadas com a cavidade oral que causam dificuldades de mastigação, como próteses soltas ou machucando a gengiva e outros problemas dentários que fazem com que o idoso evite comer certos tipos de alimentos e prejudicam o consumo e a diversidade dos mesmos.


            Algumas doenças como a de Parkinson, sequelas de acidentes vasculares cerebrais podem causar dificuldades no manuseio de talheres. Com isso a pessoa evita comer, até por constrangimento, o que também pode afetar o estado nutricional. Além dessas questões listadas, o idoso no Brasil frequentemente apresenta baixas condições socioeconômicas. Muitos domicílios, a aposentadoria do idoso e a única renda familiar, e também a custo dos medicamentos elevados. Casos assim que a alimentação não é priorizada.
            Com todos esses fatores, a avaliação nutricional do idoso é importante para a melhora da qualidade de vida, pois muitos aspectos dietéticos estão relacionados com o ambiente, a socialização e o envelhecimento. Para uma avaliação do estado nutricional do idoso deve se incluir anamnese alimentar, antropometria, exame físico, avaliação bioquímica, diagnóstico nutricional e prescrição dietética esses cuidados são necessários específicos para essa faixa etária.

Conforme a pessoa vai envelhecendo, sua necessidade energética diminui, porém a necessidade de nutrientes aumenta, por isso, deve-se priorizar alimentos de alto valor nutricional.

Muitos idosos deixam de comer alimentos mais consistentes, optando pelos com consistência pastosa ou de fácil mastigação, porém, é muito importante a estimulação da mastigação, comendo de forma fracionada, evitando o empaturramento. 

É muito comum idosos não sentirem sede ou evitarem líquidos devido a incontinência urinária, isso faz com que aumente o risco de desidratação e problemas renais. Incentivar o idoso a beber água é extremamente importante.


Fonte: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/alimentacao_saudavel_idosa_profissionais_saude.pdf

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